Dia Mundial da Saúde Mental é marcado em Linhares com encontro sobre inclusão

O Dia Mundial da Saúde Mental, 10 de outubro, foi marcado em Linhares com um encontro realizado pela a secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Atenção Psicossocial de Linhares (CAPS II).  O evento que tratou sobre a importância da inclusão social e de se acolher as pessoas portadoras de deficiência psicológica, teve a presença do prefeito de Linhares, Guerino Zanon, vereador Tobias Cometti, pacientes assistidos pelo Caps, familiares, estudantes de cursos de enfermagem e psicologia, além da sociedade em geral.

Durante o encontro, que teve início com a apresentação do Coral dos assistidos pela Caps, foi debatido entre os participantes sobre a reafirmação da Política Nacional de Saúde Mental. “Um momento muito importante de conversamos sobre o tema e desfazer o preconceito ainda existente a respeito da deficiência psicológica. O paciente com transtorno mental precisa estar sempre inserido no convívio social e nunca se tratado em isolamento”, destacou o secretário municipal de saúde, Saulo Meirelles.

O prefeito, Guerino Zanon, destacou a importância de se tratar sobre o assunto. “Temos sempre que levar esta mensagem de inclusão social e, assim, despertar nas pessoas que o paciente com deficiência psicológica deve ser inserido no meio social. Com o Caps, atendemos estes pacientes de forma humanizada, oferecendo qualidade de vida com tratamento médico, além de diversas oficinas. Parabéns a todos colaboradores da saúde que cuidam com tanto carinho dos cidadãos do nosso município”, ressaltou.

O encontro foi realizado na manhã desta quinta-feira, dia 10, no auditório Pitágoras.

CAPS II

Formado por uma equipe composta por diversos profissionais da área de saúde, o Centro de Atenção Psicossocial, (CAPS ll), em Linhares, acolhe e oferece tratamento gratuito a população com algum tipo de transtorno mental grave e persistente, como transtorno bipolar, esquizofrenia, depressão, entre outros.

Atualmente o CAPS II atende 320 usuários em tratamento contínuo, com consultas psiquiátricas, psicológicas e de enfermagem, acolhimento com assistente social, visitas domiciliares e medicação gratuita. “Além de todo acompanhamento clínico, os pacientes participam ainda de oficinas de música, artes, artesanato, futebol, terapia ocupacional, e de atividades fora do CAPS, voltada para a inclusão social, como caminhadas pelas praças da cidade, passeios ao cinema e jogos de futebol”, explicou Bárbara Leite, coordenadora do CAPS II.