Símbolos

Brasão

Descrição Heráldica

Escudo português (ibérico), partido de um traço, formando dois campos, tendo no primeiro, de ouro, uma árvore frondosa, de sinople (verde); no segundo, de blau (azul), um tronco de cacaueiro, frutado, de ouro, um chefe diminuto, de goles (vermelhos), carregado de quatro estrelas, de ouro, postas em faixa; em contra-chefes (campanha) de sinople (verde), uma faixa ondada, de prata, encimada por uma coroa de conde, de ouro, com suas nove pérolas características, de prata.

Numa listel de goles (vermelhos), destacam-se os seguintes dizeres: 1800 – Linhares – 1943. Conjunto encimado pela coroa mural de cinco torres de prata, que é a cidade, tendo sobre a torre central uma elipse azul, carregada com uma flor-de-lis, de ouro.

Interpretação

O escudo português, em toda a sua plenitude, representa a origem lusitana de nossa Pátria; a árvore evidencia a região, rica em madeiras de lei; o tronco frutado, a riqueza cacaueira do município; as quatro estrelas, os bandeirantes: Dias Arzão, Antonio Dias Adorno, Marcos Azevedo Coutinho e Martins Cão; a coroa de conde recorda D. Rodrigo de Souza Coutinho, conde de Linhares, 1º Ministro do exército do Brasil; a faixa ondada, o rio Doce; a flor-de-lis, Nossa Senhora da Conceição. Padroeira do município.

Bandeira

De forma retangular. Apresenta comprimento de 1.70 m altura por 1.20 m. Seu corpo é formado na parte central do retângulo, de uma área de 80 cm da cor branca, ladeado à esquerda e à direita de uma faixa azul de 45 cm. O brasão do município encontra-se situado ao centro. Não foi encontrado nenhum registro histórico da bandeira em questão; não sendo assim identificado o verdadeiro significado das cores da bandeira.

Hino

Letra e Música – Francisco Correia de Amorim 
Intérprete: Dinorah Porto

É madrugada de um dia faustoso 
Vinde conosco cantar, vibrar 
A doce brisa deste glorioso 
Rincão que muito nos cabe amar 
Doirando as matas desponta a alvorada 
Vinde conosco observar 
Quanta beleza na caminhada 
Do rio doce em busca do mar 

Deus guarde a terra 
Que a todos nós, maternalmente 
Acolhe e ampara 
Em tudo abundantemente 
Seu povo a glória 
Conseguir posso elevá-la 
Cada vez mais 
Tornar feliz a sua gente 

Nesta planície tão bela do Estado 
Vinde conosco observar 
Tesouro imenso nos foi legado 
Vasto celeiro, flora sem par 
Entre lagoas piscosas e belas 
Vereis a bela e rica louçã 
Que inspirar pode magistrais telas 
A majestosa Juparanã

Deus guarde a terra 
Que a todos nós, maternalmente 
Acolhe e ampara 
Em tudo abundantemente 
Seu povo a glória 
Conseguir posso elevá-la 
Cada vez mais 
Tornar feliz a sua gente

Conheça um pouco mais sobre a interprete do Hino de Linhares – Dinorá Porto

Dinorá Porto, nascida em 13 de agosto de 1970, cantava desde criança. Na realidade, não sabe se começou a cantar ou a falar primeiro. Dona da linda voz que embala a melodia do hino de Linhares teve sua trajetória de vida marcada pela música.

Sua família, sempre esteve envolvida com a música. Ao começar por sua mãe, que já cantava, além dos tios, que tocavam violão e concertina.

Com exemplos tão marcantes dentro de casa, a menina seguiu os passos dos familiares e começou a participar de corais na igreja, ora cantando em conjunto ora solo. Além das cerimônias religiosas, Dinorá participava de programações escolares, contando com o apoio de sua mãe e sua irmã que trabalhavam no departamento escolar.

Em 1990, teve sua primeira experiência como profissional, ao se juntar a um grupo evangélico que cada ano renova sua formação, chamado de Grupo M, que se apresenta por todo país. Nesse coral, gravou seu primeiro cd. Depois participou de uma gravação em Vitória, como Back Vocal.

Dinorá Porto continuou mostrando o seu talento quando começou a compor. Uma cantora de São Paulo se interessou por suas composições e em 1998, gravou suas músicas.

Mas foi no ano 2000 que gravou seu próprio e primeiro cd intitulado “Em Louvor a Deus”.Além de belas músicas do segmento evangélico, a cantora aproveitou para gravar o hino de Linhares, que sempre teve admiração. Até seus tempos de magistério, as gravações do hino, continham a melodia do hino da marinha, o que sempre estranhou.

Com a ajuda de uma amiga, Jaciara, ela conseguiu uma cópia do hino original com Francisco Correa Amorim, autor do hino. Com a partitura correta em mãos, Jaciara gravou em ritmo de marchinha com crianças, e Dinorá pode gravar com melodia certa, do jeito que sempre gostou, ao som do violão.