Saúde amplia vacinação contra a febre amarela para todas as unidades de saúde da sede do município

Nesta terça (21) e quarta-feira (22), todas as unidades de saúde da sede do município estarão vacinando contra a febre amarela. Além da Unidade de Saúde do bairro Araçá que sempre foi referência na imunização contra a doença, estarão vacinando as unidades localizadas nos bairros Novo Horizonte, Aviso, Canivete, Interlagos (Caic), Conceição, Interlagos I, Nova Esperança, Três Barras, Lagoa do Meio, Shell,  Linhares 5, Planalto e Santa Cruz.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) recebeu nova remessa de doses da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta semana e decidiu ampliar o número de unidades de referência para maior conforto da população. A vacinação é das 8 horas às 11 horas e é indispensável apresentar documento de identidade, cartão de vacinação e o cartão da família. Serão 200 doses da vacina por dia em cada Unidade.

A Superintendência de Vigilância em Saúde reforça que o protocolo de vacinação continua o mesmo, seguindo normas do Plano Nacional de Imunização (PNI/MS). Linhares não está na área considerada de risco, e a orientação é imunizar as pessoas que vão viajar para áreas de risco de transmissão da doença.

Contraindicações

A vacinação contra febre amarela segue critérios recomendados pelo Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica de risco-benefício.

Pessoas com histórico de reação alérgica a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos com proteína bovina), além de pacientes com histórico anterior de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência de timo ou remoção cirúrgica) também devem buscar orientação profissional.

Os idosos acima de 60 anos precisam de laudo médico para receber a vacina.

A vacina é contraindicada para:
*Crianças menores de 6 meses de idade;
*Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
*Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
*Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia e imunomoduladores);
*Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
*Pacientes com imunodeficiência primária;
*Pacientes com neoplasia;
*Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
*Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
*A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.