Município traça medidas preventivas em caso de fortes chuvas na região

O prefeito de Linhares, Nozinho Correa, se reuniu na manhã desta segunda-feira (03) com os secretários municipais para discutir as ações preventivas que o município deverá tomar em caso de novas enchentes, como as que atingiram o município em dezembro de 2013. Entre as medidas está a realização de pregões presenciais, na modalidade registro de preços, de marmitas, botijões de gás, colchões, combustível e demais itens que poderão ser utilizados em casos de catástrofes.

"O registro de preço é uma espécie de limite prévio que município poderá gastar em caso de necessidade. Ao ser realizado por meio de pregão, o valor a ser pago será menor do que a compra em caráter de emergência. Além disso, só iremos pagar por aquilo que usarmos. Esperamos que não chova forte como no ano passado, mas caso isso ocorra, vamos agir de maneira mais rápida e eficaz no sentido de atender a população", explicou o secretário de Cidadania e Segurança Pública, Washington Monteiro.

Além disso, a Defesa Civil está realizando um mapeamento por GPS das áreas que foram atingidas pelas águas em 2013. Dessa forma, equipes aéreas poderão chegar aos locais mais isolados com precisão e agilidade, pois os pilotos saberão previamente os pontos de pouso mais seguros.

O município também está monitorando, diariamente, o nível da chuva e acompanhando o nível do Rio Doce. Lideranças comunitárias também serão recebidas pela prefeitura e irão atuar como multiplicadores nos bairros onde atuam. O objetivo é informar a população sobre como agir em caso de chuva forte e onde buscar ajuda mais rápido.

Por fim, está sendo realizado um inventário de todos os equipamentos como caminhões, ônibus, barcos e outros equipamentos que o município tem à disposição para trabalhar nos casos de tragédias. O mesmo levantamento está realizado com a força humana e física disponível para emergências.

Em 2013, Linhares sofreu com uma das maiores catástrofes climáticas já enfrentadas pelo município. Chuvas fortes provocaram alagamentos, e destruíram várias áreas do município. Regiões inteiras como São Rafael e Japira ficaram sem qualquer ligação com a sede. Em Pontal do Ipiranga, as chuvas causaram destruição e moradores ficaram isolados. Graças a um trabalho intenso do município, o balneário foi reconstruído em 21 dias, garantindo que os comerciantes e moradores pudessem aproveitar o restante do verão.

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