Procon de Linhares divulga pesquisa de preços de material escolar

Com a proximidade do início das aulas, começa a corrida pelo material escolar. Para que o consumidor tenha economia na hora de ir às compras, o Procon de Linhares divulgou sua pesquisa anual de preços, realizada em quatro papelarias da cidade, nesta quarta-feira (14). Foram analisados 20 itens, de 30 marcas diferentes. Dentre os produtos que chama a atenção está o caderno de 20 matérias. A unidade da mesma marca apresenta uma diferença de R$ 3,04 em estabelecimentos diferentes.

Outro produto que chama a atenção é a mochila de costa, porém de marca diferente. Enquanto a unidade custa R$ 24,90 em um estabelecimento, no outro ela é vendida por R$ 29,99.

Segundo Geraldo Roza, diretor do Procon de Linhares a pesquisa de preços é importante para evitar prejuízos na hora das compras. Ele orienta que o consumidor deve ficar atento especialmente as diferenças que ocorrem entre as marcas. Nem sempre o mais sofisticado ou de grande abrangência publicitária é o mais adequado: “A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes, motivo pelo qual nós orientamos aos responsáveis, não levarem as crianças para as compras. Isso pode acarretar em uma compra movida pela emoção e possível prejuízo para o bolso”, destaca o diretor.

Outras orientações sobre as compras de materiais escolares você confere abaixo, juntamente com a pesquisa de preços completa do Procon de Linhares. Em casos de dúvidas ou problemas os consumidores podem acionar o órgão, que funciona na Avenida Augusto Calmon, nº 1.117, no Centro, no antigo prédio da Câmara Municipal. O telefone de contato é o 3372-2129.

Dicas

– Antes de ir às lojas, verifique o que pode ser reaproveitado do ano anterior;

– Faça pesquisa de preços e leve em consideração às taxas de juros, na hora de optar por compras a prazo. O melhor é pedir descontos e efetuar o pagamento à vista. Fique atento às promoções, certificando-se de que, tanto o preço, quanto o produto em questão realmente valem a pena;

– Nem sempre o material mais caro e sofisticado é o melhor. Procure comprar somente o necessário;

– Produtos de marcas patenteadas de super-heróis e outros personagens são bem mais caros e podem onerar o gasto final. Converse com a criança e tente fugir dos apelos publicitários;

– Ir às compras com outros pais é uma boa dica. As aquisições feitas em conjunto poderão facilitar descontos, bem como as compras no atacado;

– Se houver problemas com a mercadoria adquirida, mesmo que seja importado, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor. O CDC prevê o prazo de 90 dias de garantia, mas sem a nota fiscal, o consumidor fica impedido de reclamar;

– Fiquem de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras e precisas a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor, tudo em língua portuguesa;

– Exija sempre a nota fiscal com os artigos discriminados. Esse documento é indispensável no caso de haver problemas com a mercadoria.

– O governo federal proibiu os estabelecimentos de ensino de incluir na lista de materiais escolares itens de uso coletivo (Lei Nº 12.886, de 27 de novembro). Giz, caneta para lousa, produtos de higiene e material de limpeza, são exemplos de materiais de uso coletivo. Os pais devem ficar atentos a esses produtos e sempre conferir as listas.

Confira abaixo a pesquisa de preços