Seminário discutiu exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes e sua interface com a saúde mental

A preocupação com a prevenção e o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e sua conexão com a saúde mental, foi tema do Seminário realizado nesta quinta-feira (18). Sucesso de público, o evento recebeu profissionais da segurança pública, psicólogos, médicos e assistentes sociais para debater o assunto.

Organizado pelas secretarias de Saúde e Assistência Social, a abertura do seminário foi abrilhantada pela apresentação do coral dos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps ll) e da adolescente Hellen Duarte (12), assistida pelo Cras do bairro Conceição, que cantou o hino de Linhares.

Presente na abertura do seminário o prefeito Bruno Marianelli destacou a importância do apoio das famílias no combate a exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes e do acolhimento de pessoas com transtornos psiquiátricos.

“Olhando as estatísticas de violência, principalmente contra criança e adolescente, sabemos que os números crescem a cada dia. E hoje, 18 de maio, é marcado pelo dia da luta antimanicomial. Se prestarmos atenção tem um componente comum nessas duas situações que é o apoio das famílias. Tanto na luta antimanicomial quanto na luta contra violência e exploração sexual, o principal local para que as políticas públicas tenham êxito, é na família. Temos vários instrumentos que apoiam, como o Caps, Cras e Creas, mas é preciso que as famílias cuidem com carinho, escutem com atenção e ensinem com sabedoria”, salientou o Prefeito.

A secretária de Assistência Social, Luciana Mantovanelli, destacou a importância de discutir os temas em conjunto. “O seminário trouxe a importância de discutir a interface da saúde mental e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Não podemos discutir a exploração sexual sem debater a saúde mental. Isso seria um erro terrível na luta e combate às violações de direito”.

Sonia Dalmolin, secretária de Saúde, falou da necessidade de discutir caminhos e oferecer serviços públicos que ajudem no combate à exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes e que melhorem a qualidade de vida de portadores de transtornos psiquiátricos

“É preciso falar desses assuntos tão desafiadores para nossa sociedade. Precisamos discutir e buscar maneiras de humanizar, cada vez mais, os serviços oferecidos pelo Caps. O bem-estar dos pacientes e a valorização do ser humano, são prioridades. E participar de ações que visam à inserção social é fundamental”.