Exposição: Obras do artista Luiz Natal serão expostas no Festival do Caranguejo a partir deste sábado (4)
Durante a realização da sétima edição do Festival do Caranguejo, um dos maiores pintores primitivistas do Espírito Santo, o artista plástico linharense Luiz Natal, estará presente no evento fazendo uma exposição de suas obras. O festival será realizado entre os dias 4 e 7 de setembro no restaurante Rainha do Caranguejo, localizado na Segunda Avenida do balneário de Pontal do Ipiranga, no litoral de Linhares. No local, as telas de Natal estarão à venda.
A exposição contará com várias obras inéditas como ‘A Vila’, ‘Tartaruga e Cacau’, ‘Duas Mulheres’, ‘Mesa de Fruta’, entre outras. A exposição será aberta ao público e seguirá todos os protocolos em decorrência da pandemia.
Natal é um dos poucos artistas linharenses que vivem exclusivamente da comercialização de sua arte, que são reconhecidas nacional e internacionalmente. O artista é um expoente de Nice Avanza, a maior pintora primitivista do Espírito Santo.
“Estou muito feliz em poder retornar aos poucos com as atividades. Graças a Deus a minha produção voltou a crescer e espero que continue neste ritmo acelerado. Muito além do que arrecadar recursos, as exposições visam fortalecer e divulgar a cultura linharense por meio da arte naif”, destacou Natal.
De acordo com a programação, no sábado (4/9), domingo (5/9) e segunda-feira (6/9), o evento será realizado das 10 às 22 horas. Já na terça-feira (7/9), o festival acontecerá das 10 às 16 horas.
A sétima edição do Festival do Caranguejo conta com o apoio da Prefeitura de Linhares, por meio da secretaria municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, e da Fundação Renova.
Sobre o artista
Nascido em Linhares, Luiz Natal de Souza iniciou o seu caminho na pintura na década de 70. A Vila de Regência foi o local que o artista escolheu para montar seu ateliê e desenvolver sua pesquisa em arte naif.
Na Casa de Natal situada a Rua Congo de São Benedito s/n, a produção da cultura capixaba assim como o Rio Doce que desagua no mar é perene e constante.
Um senhor de 69 anos, apesar de todas as barreiras, pinta o cotidiano de seu lugar. As obras são expostas na varanda de sua casa onde funciona seu ateliê de pintura.