De 1540 a tragédia ambiental: Autora linharense conta história do Rio Doce em novo livro
Na última sexta-feira (8), a autora linharense Josmari Araújo dos Santos, de 67 anos, lançou oficialmente seu novo livro: "O Rio Doce e Vovó Malico", no Centro Cultural Nice Avanza. Fruto de pesquisas da autora e de sua própria vida, a publicação conta, de forma leve e com direito a desenhos para colorir, a história do rio que corta o município até desaguar no mar de Regência.
A narrativa começa em 1540, quando imigrantes navegavam as águas do Doce em busca de matérias-primas. A maneira como a história foi escrita é uma espécie de registro dos momentos em que Josmari, a vovó Malico, se sentava para falar do Rio Doce a seus netos.
São citadas as visitas de Dom Pedro II e Getúlio Vargas, além da construção das duas pontes sobre o rio, a primeira, que desabou em 2009, com o nome do presidente Vargas, e a segunda batizada de Ponte Joaquim Calmon.
Já com o livro pronto, Josmari foi surpreendida pela tragédia ambiental causada pela queda de rejeitos de minério de uma barragem da Samarco no rio, em novembro do ano passado. "Fomos pegos de surpresa e precisei sintetizar o ocorrido para incluí-lo. É uma perda muito triste para nós. Decepcionante e triste", conta a autora.
Essa é a sexta obra de Josmari, que publicou seu primeiro livro, "Chico Boneco", em 2001. Em seguida vieram "João da Santa", "Irene", "Zé da Lata" e "Brincadeira de Criança". "Todos em braile, libras e audiodescrição", faz questão de ressaltar a autora.
"Josmari é uma escritora nata e uma artista que nos orgulha muito. Ela tem a destreza de registrar nas suas publicações a história e o folclore linharenses de maneira acessível às crianças. Todos nos encantamos", afirma o secretário de Educação, Sérgio Lopes.
E a criançada realmente comparece. Sarah de Almeida Gonçalves, de apenas 9 anos, levou parte da sua família para o lançamento do livro. "Acho muito interessante me comunicar com os livros e saber da cultura do meu município, aprender sobre o Rio Doce e entender a história dele", diz a menina.
Professora desde os 14 anos e criada às margens do Rio Doce, Josmari pretende continuar escrevendo e inspirando. "Resolvi escrever sobre o rio para continuar sensibilizando as pessoas demonstrando o carinho que sempre tive por ele e continuo tendo. Quero tentar levar mais humanidade e menos ganância a quem me lê", diz.
A narrativa começa em 1540, quando imigrantes navegavam as águas do Doce em busca de matérias-primas. A maneira como a história foi escrita é uma espécie de registro dos momentos em que Josmari, a vovó Malico, se sentava para falar do Rio Doce a seus netos.
São citadas as visitas de Dom Pedro II e Getúlio Vargas, além da construção das duas pontes sobre o rio, a primeira, que desabou em 2009, com o nome do presidente Vargas, e a segunda batizada de Ponte Joaquim Calmon.
Já com o livro pronto, Josmari foi surpreendida pela tragédia ambiental causada pela queda de rejeitos de minério de uma barragem da Samarco no rio, em novembro do ano passado. "Fomos pegos de surpresa e precisei sintetizar o ocorrido para incluí-lo. É uma perda muito triste para nós. Decepcionante e triste", conta a autora.
Essa é a sexta obra de Josmari, que publicou seu primeiro livro, "Chico Boneco", em 2001. Em seguida vieram "João da Santa", "Irene", "Zé da Lata" e "Brincadeira de Criança". "Todos em braile, libras e audiodescrição", faz questão de ressaltar a autora.
"Josmari é uma escritora nata e uma artista que nos orgulha muito. Ela tem a destreza de registrar nas suas publicações a história e o folclore linharenses de maneira acessível às crianças. Todos nos encantamos", afirma o secretário de Educação, Sérgio Lopes.
E a criançada realmente comparece. Sarah de Almeida Gonçalves, de apenas 9 anos, levou parte da sua família para o lançamento do livro. "Acho muito interessante me comunicar com os livros e saber da cultura do meu município, aprender sobre o Rio Doce e entender a história dele", diz a menina.
Professora desde os 14 anos e criada às margens do Rio Doce, Josmari pretende continuar escrevendo e inspirando. "Resolvi escrever sobre o rio para continuar sensibilizando as pessoas demonstrando o carinho que sempre tive por ele e continuo tendo. Quero tentar levar mais humanidade e menos ganância a quem me lê", diz.
