Março é mês de suplementação de Vitamina A nas Unidades de Saúde de Linhares

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade devem ser levadas à Unidade Básica de Saúde mais próxima durante o mês de março para receber suplementação via oral devitamina A. O nutriente é de extrema importância para a saúde, pois está diretamente relacionado ao bom funcionamento da visão, mantendo os olhos lubrificados e prevenindo a cegueira.

O Dia D da campanha será dia 9 de março, no Núcleo de Atenção às Políticas de Saúde (NAPS), a partir das 8h. Para receber a dose, a criança deve vir acompanhada de responsáveis com cartão de vacina e cartão do Sistema Único de Saúde, o SUS.

O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído por meio da Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005, cujo objetivo é reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e puérperas no pós-parto imediato (antes da alta hospitalar).

O programa faz parte da Ação Brasil Carinhoso, constante no Programa Brasil sem Miséria, que objetiva o combate à pobreza absoluta na primeira infância e reforça a assistência a criança menor de 5 anos para prevenção da deficiência de vitamina A, garantindo o acesso e disponibilidade do insumo a todas as crianças nessa faixa etária nas Regiões Norte e Nordeste e os municípios das Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste contemplados no Programa Brasil sem Miséria.

Pesquisa indica deficiência de Vitamina A entre brasileiros

No Brasil, a deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública moderado, sobretudo, na Região Nordeste e em alguns locais da Região Sudeste e Norte. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS-2006) traçou o perfil das crianças menores de cinco anos e da população feminina em idade fértil no Brasil.

Nesta pesquisa, foram observados níveis inadequados de vitamina A em 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres em idade fértil. Nas crianças, as maiores prevalências encontradas foram no Nordeste (19,0%) e Sudeste (21,6%) do País. Nas mulheres, as prevalências nas regiões foram: Sudeste (14%), Centro-Oeste (12,8%), Nordeste (12,1%), Norte (11,2%) e Sul (8%) (BRASIL, 2009).