Sala de inclusão digital é inaugurada na Bagueira

Aconteceu na tarde desta terça-feira, 3, a inauguração oficial da sala de inclusão digital do projeto "Criança do Café na Escola", no Centro Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (CMEIEF) Alcides Marinato, localizado na Bagueira. Trata-se de uma parceria entre Secretaria Municipal de Educação, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Custódio Forzza Comércio e Exportação Ltda., Lavazza e Centro do Comércio de Café de Vitória.

A sala, batizada de Sala Edith Favarato Forzza, foi equipada com 10 computadores, uma impressora, um condicionador de ar, 10 mesas, 20 cadeiras e uma televisão, tudo doado pela Cecafé. Além da novidade, a escola recebeu reparos. Novas grades, pintura e manutenção na rede elétrica deram um novo ar ao local.
 
A secretária municipal de Educação, Regina de Cássia Cardozo Pedroni, vereadores, representantes de empresas de café, como o próprio Custódio Forzza, funcionários e alunos da escola e comunidade prestigiaram o evento de inauguração, que ainda contou com uma apresentação dos estudantes da localidade ao som da música "O Cravo e a Rosa."

"É um presente para a nossa escola. O objetivo é levar o mundo digital para os alunos do interior. Estamos muito felizes", afirma a diretora da CMEIEF Alcides Marinato, Elisamara Lopes Bonfim. Para a secretária municipal de educação, Regina Pedroni, os avanços precisam chegar ao interior. "Hoje, com o avanço que nós temos pelo mundo, não podemos deixar de olhar a zona rural. Até então, nós tínhamos aqui apenas um computador. Agora, com essa sala digital, nós vamos atender de uma melhor forma todos os alunos. Precisamos levar a era digital para o campo!", diz.

Projeto

Desenvolvido desde 2003 pelo Cecafé em parceria com 55 importadores, o projeto tem beneficiado cerca de 40 mil  crianças e jovens de seis estados brasileiros produtores de café como Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Rio de Janeiro. Ao todo, 130 salas digitais com 1.270 computadores já foram instaladas em 95 cidades. O projeto tem por objetivo inserir escolas de comunidades cafeeiras no mundo digital, permitindo que um grande número de crianças da zona rural tenham as mesmas oportunidades de acesso ao conhecimento das crianças que residem nos grandes centros urbanos e comunidade local.