Acessibilidade: pontes melhoram a vida de famílias na zona rural de Linhares
Seu Genílson e Dona Ivana Libardi produzem café em uma pequena propriedade na localidade de Rio das Palmas, zona rural de Linhares. Eles moram com três filhos, Teddy, de 7 anos, Theo, de 11 anos e Leila, que nasceu com má formação congênita e tem 19 anos. Em frente à casa da família passa um córrego que, à primeira vista, parece não oferecer problema algum. Porém, muito do que a família precisa está na outra margem e não havia maneira segura de atravessar.
Até pouco tempo atrás, a única passagem era uma ponte frágil, feita com duas tábuas de madeira. "Carregava a minha produção nas costas. Minha filha nasceu com uma má formação congênita e já tivemos que carregá-la no colo várias vezes porque a cadeira de rodas não passava", afirma Seu Genílson. Numa ação da Secretaria Municipal de Obras, 15 pontes de madeira tratada foram construídas no interior desde os primeiros meses de 2013 em busca de facilitar o escoamento da produção agrícola. A família de Leila foi uma das beneficiadas. "Nós sempre precisamos e nunca tivemos condições de fazer. Foi uma grande benção", diz Seu Genílson.
Para Dona Ivana, a ponte significa vida nova. "Tudo na nossa rotina mudou e para muito melhor. Nunca tínhamos como passear com a Leila. Ela sempre saía daqui apenas para ir ao médico. Agora, com a ponte, ganhamos mais liberdade. A gente pode levar ela pra onde nós quisermos ir. Agradecemos de coração ao prefeito e à Secretaria de Obras", comemorou.
O pequeno Theo não via a hora de poder brincar sem se preocupar. "Agora posso passar de bicicleta por lá. Antes eu tinha medo de atravessar, pensava que ia cair. Não acreditava que iam fazer a ponte. Já prometeram muitas vezes e ninguém tinha feito até agora", completou.
As perspectivas para o trabalho e para a vida são as melhores. "Para nós foi a melhor coisa. Mudou tudo na nossa vida. Nós sempre dependemos da ponte. Agora tenho condições de trazer a máquina de pilar café para perto da minha casa. Posso trabalhar melhor e cuidar melhor da minha filha. Nós nascemos de novo", conta Seu Genílson.
Mais pontes devem ser construídas
Vários produtores precisam desse tipo de ponte no interior. Seu Antônio dos Santos Bragatto, produtor de café e banana na localidade de Córrego do Bom Parto usa uma ponte que pode cair a qualquer momento. "A ponte que temos agora está trincada. Se passar algo mais pesado ela cai. Temos que ficar passando a produção de pouquinho em pouquinho. Precisamos de uma ponte nova desde o ano passado. Espero que fique pronta logo, porque ela é a solução", afirma. A Secretaria de Obras planeja construir mais pontes até o fim do ano. A de Seu Bragatto está entre as próximas junto com mais duas em Degredo e mais uma em Desengano.
"As pontes de madeira podem ser construídas mais rápido e têm impacto menor no meio ambiente se comparada aos outros materiais", afirma o assessor da Secretaria de Obras, Euder Pedroni. As passagens sobre córregos onde há manilhas e aterro também estão recebendo pontes, já que, em época de chuva forte os rios destroem essas construções e a areia utilizada nelas assoreia os mananciais.
Até pouco tempo atrás, a única passagem era uma ponte frágil, feita com duas tábuas de madeira. "Carregava a minha produção nas costas. Minha filha nasceu com uma má formação congênita e já tivemos que carregá-la no colo várias vezes porque a cadeira de rodas não passava", afirma Seu Genílson. Numa ação da Secretaria Municipal de Obras, 15 pontes de madeira tratada foram construídas no interior desde os primeiros meses de 2013 em busca de facilitar o escoamento da produção agrícola. A família de Leila foi uma das beneficiadas. "Nós sempre precisamos e nunca tivemos condições de fazer. Foi uma grande benção", diz Seu Genílson.
Para Dona Ivana, a ponte significa vida nova. "Tudo na nossa rotina mudou e para muito melhor. Nunca tínhamos como passear com a Leila. Ela sempre saía daqui apenas para ir ao médico. Agora, com a ponte, ganhamos mais liberdade. A gente pode levar ela pra onde nós quisermos ir. Agradecemos de coração ao prefeito e à Secretaria de Obras", comemorou.
O pequeno Theo não via a hora de poder brincar sem se preocupar. "Agora posso passar de bicicleta por lá. Antes eu tinha medo de atravessar, pensava que ia cair. Não acreditava que iam fazer a ponte. Já prometeram muitas vezes e ninguém tinha feito até agora", completou.
As perspectivas para o trabalho e para a vida são as melhores. "Para nós foi a melhor coisa. Mudou tudo na nossa vida. Nós sempre dependemos da ponte. Agora tenho condições de trazer a máquina de pilar café para perto da minha casa. Posso trabalhar melhor e cuidar melhor da minha filha. Nós nascemos de novo", conta Seu Genílson.
Mais pontes devem ser construídas
Vários produtores precisam desse tipo de ponte no interior. Seu Antônio dos Santos Bragatto, produtor de café e banana na localidade de Córrego do Bom Parto usa uma ponte que pode cair a qualquer momento. "A ponte que temos agora está trincada. Se passar algo mais pesado ela cai. Temos que ficar passando a produção de pouquinho em pouquinho. Precisamos de uma ponte nova desde o ano passado. Espero que fique pronta logo, porque ela é a solução", afirma. A Secretaria de Obras planeja construir mais pontes até o fim do ano. A de Seu Bragatto está entre as próximas junto com mais duas em Degredo e mais uma em Desengano.
"As pontes de madeira podem ser construídas mais rápido e têm impacto menor no meio ambiente se comparada aos outros materiais", afirma o assessor da Secretaria de Obras, Euder Pedroni. As passagens sobre córregos onde há manilhas e aterro também estão recebendo pontes, já que, em época de chuva forte os rios destroem essas construções e a areia utilizada nelas assoreia os mananciais.
