Procon orienta os pais com relação à compra do material escolar

O ano letivo está se aproximando e com ele chega também aquela correria para a aquisição do material escolar. Para evitar que o consumidor tenha problemas na hora de ir às compras, o coordenador do Procon de Linhares, Alysson Francisco Gomes Reis,  dá algumas dicas que podem evitar muita dor de cabeça.

"Em primeiro lugar, faça um balanço do material usado no ano passado e veja o que pode ser reaproveitado. Se tiver que comprar algo novo, faça pesquisa de preço e lembre-se que nem sempre o material mais caro é o de melhor qualidade ou o mais adequado. E, de preferência, faça as compras sem as crianças, pois os pequenos acabam influenciando a decisão dos pais", explicou Alysson.

Outra orientação importante que o coordenador do Procon dá é com relação a compras em grande quantidade. É possível conseguir bons descontos quando a aquisição é feita por um grupo de pais, por exemplo. Veja se a loja pratica preço diferenciado para compras coletivas.

Por fim, o Procon explica que as escolas não podem exigir dos pais a compra de materiais de uso coletivo ou comum, como material de higiene e limpeza ou pagamento de taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. A escola também não pode exigir a compra de um produto de marca específica e nem determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.

Caso os direitos do consumidor não estejam sendo respeitos, o Procon orienta que a compra seja cancelada e o caso seja denunciado junto ao órgão. O Procon funciona na Rua João Calmon 908, centro, próximo ao colégio Darwin. O telefone para contato é 3372-2129.

Confira as dicas
– Faça um balanço do material que não foi utilizado no período anterior para verificar a possibilidade de reaproveitamento;

– Faça uma pesquisa de preços. Se a compra for a prazo, verifique a taxa de juros. Se for à vista peça desconto. Nas promoções, verifique a veracidade da oferta;

– Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado;

– Lembre-se que materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados geralmente são mais caros que outros similares;

– Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades. Portanto, sempre que possível, reúna um grupo de pais e realize uma compra coletiva;

– Materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor;

– Exija sempre a nota fiscal e confira se os produtos estão devidamente descritos. Recuse quando estiverem relacionados apenas os códigos dos itens, o que dificulta a identificação;

– Se os produtos adquiridos apresentarem algum problema, mesmo que estes sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Os prazos para reclamar são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis (no caso de vícios aparentes);

– Cuidado com compras feitas em ambulantes ou camelôs. Mesmo que o preço seja mais em conta, o comércio informal nem sempre fornece nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto em caso de necessidade;