Novo microscópio vai monitorar água das lagoas de Linhares

As lagoas de Linhares contarão, a partir desta quarta-feira, 14, com um novo equipamento para análise da água. É um aparelho de microscópio, que será entregue pela Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) ao Laboratório de Ecotoxicologia Aquática do Centro Universitário Vila Velha (UVV). O aparelho está avaliado em R$ 12,5 mil.

O microscópio biológico trinocular visualiza micro-organismos e partículas muito menores do que os aparelhos mais comuns conseguem. Com ele, os pesquisadores poderão monitorar a qualidade da água das lagoas do município, nos locais de cultivo, fazer balanço de fósforo nas lagoas e conhecer as mudanças de temperaturas da água, permitindo a avaliação da capacidade de produção de pescado e as potencialidades para o turismo.

A pesquisa será feita nas lagoas Juparanã, Palmas, Palminhas e Terra Alta. Os resultados irão facilitar a concessão de licenças ambientais.
Para o Secretário de Meio Ambiente, Lucas Scaramussa, o microscópio será mais uma ferramenta que virá somar aos trabalhos que estão sendo realizados nos mananciais do município.

Balneabilidade

Em janeiro deste ano, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), realizou teste de balneabilidade nas principais lagoas e praias de Linhares, analisando a qualidade da água e atestando quais delas estão próprias ou não para o banho.

O teste aprovou as lagoas Juparanã e Nova com índice Excelente para banho ou mergulho dos frequentadores. As praias de Pontal do Ipiranga, Regência e Povoação também foram aprovadas no teste. Os resultados foram divulgados nos sites do Iema (www.iema.es.gov.br) e da Prefeitura de Linhares (www.linhares.es.gov.br). A análise da água é realizada semanalmente e visa a garantir a saúde e segurança dos banhistas assíduos dos balneários de Linhares.

No trabalho de balneabilidade, as águas são consideradas próprias para banho quando 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo, 800 Escherichia coli por 100 mililitros.