Dicas da Semam: Hoje é Dia nacional da Caatinga
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) sempre traz informações e curiosidades sobre diversos assuntos relacionados ao Meio Ambiente. Desta vez vamos falar da vegetação de Caatinga:
Foi instituído por meio de um decreto presidencial, de 20 de agosto de 2003, o dia 28 de abril como comemoração ao Dia Nacional da Caatinga, uma homenagem ao primeiro ecólogo do Nordeste brasileiro e pioneiro em estudos desse bioma, o professor João Vasconcelos Sobrinho.
A Caatinga é uma vegetação típica de regiões semi-áridas. É o bioma menos conhecido do país. No entanto, os dados mais atuais indicam uma grande riqueza de ambientes e espécies, com 932 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves. A vegetação da caatinga é um tipo de formação com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies caducifólias), além de muitas cactáceas. Linhares, por se tratar de uma região que possui solo úmido e recursos hídricos abundantes, não possui esse tipo de vegetação.
O patrimônio biológico da Caatinga não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo além do Nordeste do Brasil. Inclui áreas do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o Norte de Minas Gerais, no Sudeste do país. Cerca de 27 milhões de brasileiros que vivem nos mais de 800 mil km² de Caatinga nem sempre podem contar com as chuvas de verão. Quando não chove, o homem do sertão e sua família sofrem muito. Precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes.
A conservação da caatinga está intimamente associada ao combate da desertificação, processo de degradação ambiental que ocorre em áreas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas. No Brasil, 62% das áreas susceptíveis à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas por caatinga, sendo que muitas já estão bastante alteradas. Pesquisadores constataram que esse é o terceiro ecossistema brasileiro mais degradado, atrás apenas da Mata Atlântica e do cerrado.
Fonte: Noolhar
