Programa de Controle do Tabagismo promove ação do “Dia Mundial sem Tabaco”, em frente ao NAPS
Reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco, o tabagismo foi responsável por 161.853 mortes (443 mortes ao dia), em 2020, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O número representa 13% do total das mortes que ocorrem no Brasil anualmente.
Na quarta-feira, 31 de maio, comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco. Para Alertar a população sobre os prejuízos à saúde causados pelo tabagismo, o Naps promove uma ação de conscientização, com panfletagem, orientações e mini-palestras, para funcionários e pacientes, de 07 às 10 horas, na sede do órgão que funciona anexo a Unidade Sanitária de Linhares (USL), (antigo hospital Talma), no bairro Colina.
Onde e como buscar ajuda
Para ajudar no combate ao tabagismo a Prefeitura de Linhares, por meio do Núcleo de Atenção e Promoção da Saúde (Naps), oferece o Programa Municipal de Controle do Tabagismo aos munícipes interessados em abandonar o vício.
Em 2022, cerca de 1.468 pessoas foram atendidas pelo Programa. Só este ano, de janeiro a abril, já foram realizados 641 atendimentos a fumantes que procuraram o serviço. Uma assistente social, um médico, uma psicóloga, uma técnica de enfermagem e uma atendente atuam no programa.
A diretora do Naps Kessy Bonicenha Brunetti, explica que o primeiro passo para participar do programa consiste no reconhecimento e na manifestação do desejo de parar de fumar pelo próprio paciente.
“O primeiro passo a ser dado para participar do programa é ter o desejo de abandonar o cigarro. Após essa confirmação, o usuário pode procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência ou ir diretamente no Naps. Aqui ele vai passar por avaliação multiprofissional e iniciar o tratamento”.
“Buscamos sensibilizar as pessoas sobre os malefícios do cigarro e desde que o fumante tenha o desejo de parar de fumar, esse é o nosso papel, orientar sobre o tratamento oferecido pelo município e acolher esse paciente”, explica a secretária de saúde Sonia Dalmolin.
