Meio Ambiente realiza plantão tira-dúvidas sobre implantação do plano de recuperação da orla do Pontal

Na próxima sexta-feira, dia 25, as equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Naturais (Semam) realizam um plantão tira-dúvidas sobre o Programa de Recuperação de Área Degradada (PRAD), que está sendo implantado na orla de Pontal do Ipiranga. A ação acontece das 8 às 10 horas, na sede do Projeto Tamar.


Área de restinga no balneário de Pontal do Ipiranga. Foto: Felipe Tozatto/PML.

Na oportunidade, os moradores do balneário conhecerão o projeto que é executado por uma empresa privada como pagamento de compensação ambiental, referente ao processo de licenciamento ambiental, e que visa o controle de espécies exóticas, principalmente as invasoras como as Acacia mangium.

Conforme a diretora do Departamento de Educação Ambiental da Semam, Aline Fernandes, as equipes de trabalho devem atuar na recuperação ambiental das áreas degradadas pelos próximos quatro anos ou até a vegetação nativa se consolidar.

“A acácia é uma espécie florestal oriunda da Oceania e é considerada uma ameaça às espécies nativas, podendo acarretar em declínios populacionais e até extinção delas. A Acacia mangium é ideal para o mercado de silvicultura, mas altamente prejudicial para os ecossistemas da região do Pontal. Por isso é importante a adoção de medidas para o controle dessa espécie”, diz Aline Fernandes.

Quaisquer dúvidas que surgirem referente às ações que são executadas no balneário, também podem ser encaminhadas para a Semam através do e-mail:  semam@linhares.es.gov.br.

Sobre o PRAD

O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) é um estudo realizado em áreas que sofreram degradação pela ação do homem ou naturalmente. O plano especifica um conjunto de medidas, técnicas, ferramentas e materiais que assegurarão o restabelecimento dos ambientes desequilibrados e sem chance de recuperação natural.

Os métodos de recuperação são definidos de acordo com as características bióticas (seres vivos de uma comunidade) e abióticas (fatores não vivos do ambiente) da área, conhecimentos sobre o tipo de impacto causado, resistência das espécies selecionadas e sucessão ecológica secundária, ou seja, o desenvolvimento de uma nova comunidade.