Mosaico da Foz do Rio Doce empossa novos conselheiros em Linhares

O Conselho Gestor do Mosaico da Foz do Rio Doce realizou nesta terça-feira (11) na sede da Flona de Goytacazes uma cerimônia de posse de seus novos conselheiros. Mais de 100 de pessoas estiveram presentes, entre elas o secretário municipal de Meio Ambiente e secretário executivo do conselho, Lucas Scaramussa, a representante da Conservação Nacional e Rede Brasileira de Áreas Protegidas, Ivana Lamas, a presidente do Conselho da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Heloísa Dias, autoridades locais e estudantes da área ambiental.

Foram 24 conselheiros empossados, sendo eleito como presidente, o chefe da Reserva Biológica de Comboios (REBIO), Antonio de Pádua Almeida, conhecido como Toninho. Para ele, o conselho Gestor do Mosaico da Foz do Rio Doce é um espaço de suma importância para a região. "O conselho é um espaço político, isto é, um lugar onde a sociedade vai discutir e tomar decisões que poderão antecipar problemas ambientais que afetam nossa região", concluiu.

O secretário de Meio Ambiente, Lucas Scaramussa, falou um pouco de como surgiu Mosaico da Foz do Rio Doce e do legado que está sendo deixado para a juventude. "A presença dos estudantes em um evento como este é o que mais importa para nós, pois eles são nossos futuros representantes. Eles vão lutar pela preservação de nossos recursos naturais", concluiu.

O Conselho Gestor é composto pelos representantes das Unidades de Conservação Federais Floresta Nacional de Goytacazes, Reserva Biológica de Comboios e Reserva Biológica de Sooretama; da UC municipal Área de Relevante Interesse Ecológico do Degredo; das Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Restinga de Aracruz, Recanto das Antas e Mutum Preto e representantes de instituições, associações, setor empresarial, de povos, comunidades e moradores da região de influência do mosaico.

Sobre o Mosaico
 
Instituído pela portaria Nº 489/2010, do Ministério do Meio Ambiente, através do Governo Federal, o Mosaico da Foz do Rio Doce tem por objetivos promover a gestão integrada de Unidades de Conservação e áreas protegidas vizinhas, aperfeiçoando a utilização de recursos materiais, técnicos e humanos, bem como a integração de políticas entre seus órgãos gestores; contribuindo assim, para um melhor ordenamento territorial da sua área de influência e harmonização das necessidades de conservação e desenvolvimento sustentável na Mata Atlântica dos ecossistemas costeiros e marinhos, em parceria com a sociedade local e regional.